BOP!

Victor E. Folquening escreve, você lê e diz alguma coisa

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Local: Curitiba, Paraná, Brazil

Grupo de gestores para soluções estratégicas nas Faculdades Integradas do Brasil

segunda-feira, março 19, 2007

PAPO MÍNIMO!


O programa muito econômico de webtv Papo Mínimo está no ar desde sexta-feira, no site da Unibrasil.


Esse que vos fala entrevista professores, alunos e outros agregados às nossas atividades pedagógicas e culturais.

O compromisso é jamais passar de dois minutos de conversa.

O primeiro convidado foi justamente o presidente da Unibrasil, doutor Clemerson Clève. Ele conta em primeiríssima mão sobre o projeto da TV Campus, já em andamento.

Ou seja, meu modesto programazinho já começa com um scoop!

Preste atenção na trilha: Duke Ellington e os Mill Brothers, numa daquelas deliciosas silly songs, Diga Diga Doo.

E, ouvindo meu sotaque e vendo meus ombros encolhidos de pobre garoto do interior, nada mais apropriado do que uma canção que diga: "I'm very diga diga doo by nature..."

Por outro lado, no sábado de trabalho duro eu ministrei um divertidíssimo curso de oratória para alunos dos mais variados: direito, serviço social, educação física, farmácia, publicidade e jornalismo. Queria contar mais detalhadamente o progresso de alguns participantes muito tímidos, em meras quatro horas, mas pareceria mérito meu - quando na verdade é a manifestação do empenho e talento de quem se dispõe a enfrentar as próprias limitações sem lamúria.

Quer dizer: eu não precisei falar para nenhum deles que aquele bloqueio era falta de uma enxada e um quintal para carpir.

Para completar o sábado, fizemos os primeiros exercícios de voz, gestual e sensibilidade espacial com o grupo de teatro da Unibrasil - que até agora batizei de Grutun e ninguém se ofendeu. Além disso, contei algumas coisas sobre a história do teatro e as primeiras revoluções do século 20, sobretudo dos métodos derivados das experiências de Stanislavski.

O pessoal se empolgou. Até com palmas no final dos exercícios mais difíceis, como aquele de encontrar espaços nos vértices do corpo do outro.

Promissor, promissor.

**

A foto de making off do Papo Mínimo é da jornalista Criselli Montipó, que além de ter um nome ótimo, é assessora de imprensa da Unibrasil.

quinta-feira, março 15, 2007

CURSO DE ORATÓRIA! QUEIMA DE ESTOQUE! SÓ NESSE FINAL DE SEMANA! O GERENTE FICOU LOUCO!


No próximo sábado e no da outra semana. Começa às 8 da matina e termina ao meio dia da matina. Lá na Unibrasil, bairro do Tarumã. É aberto à comunidade. Custa míseros 16 reais por cabeça. É tão barato que colocaremos uma placa: "Máximo de 1 unidade por cliente".

Tentarei contribuir com a habilidade de expressão dos alunos. A idéia é explorar a "comunicação oral", como me disse a Raphaela, pedagoga que encomendou a empreitada.

Usaremos técnicas de teatro e da oratória tradicional, entre outros caraminguás.

Não precisa ir com traje apropriado, mas ninguém vai barrá-lo se estiver vestindo o escafandro tradicional normalmente requerido nesse tipo de evento.
No final, todos os oradores serão desafiados a recitar o famoso discurso de Churchill - sobre a resistência dos ingleses ao eminente bombardeio alemão - enquanto tentam mergulhar através de um círculo amarelo na piscina. A vitória será de quem conseguir a proeza de concluir mais ou menos assim: "Tudo o que temos para oferecer é sangue, suor e láglubglubglub..."

sábado, março 10, 2007

O PRIMEIRO DIA DE TEATRO!


Hoje, precisamente às quatro horas da tarde, começamos o projeto de teatro na Unibrasil. Eu havia pensado em algo voltado exclusivamente para os cursos de Comunicação, mas entendi que abrir para outros alunos, de outros cursos, poderia dar novas dimensões à proposta.

Então, parceiro da professora Ana Tereza Reis - de cócoras, cabelo à Maria Bethânea, blusa laranja e saia indiana -, recebi quase quarenta interessados na formação do grupo - muitos com experiência teatral, musical, de dança e manipulação de bonecos.

Melhor que isso, a heterogeneidade ultrapassa a procedência acadêmica. A maioria parece vir mesmo de Jornalismo e Publicidade, mas conhecemos gente de Letras, Serviço Social e até Nutrição. E pessoas brancas, negras, amarelas, índias, jovens e mais maduras.

Hoje recebi mensagens de outros tantos que não puderam participar.

Muita gente, realmente, mais do que o previsto.

Um problema delicioso para tratar.

segunda-feira, março 05, 2007

ALCAPARRAS!














Ontem fizemos um jantar de comemoração no meu apartamento. Filé de linguado ao molho branco com alcaparras e espinafre, batatas inglesas a doré, precedidos de mexilhões a milanesa. Aceitei o conselho do Carlos Strapasson, dedicado enófilo, e comprei um pinot noir para acompanhar. A dica era o chileno Casa Viva, que não encontrei. Em troca, bebemos um Saurus, da Patagônia, sob a chancela do sommelier que atendia os clientes do estabelecimento.
Sim, eu me entrego ao hedonismo até para descrever a comida.
E tudo simplesmente porque alguns projetos estão caminhando.
Entre eles, o desenlace dos roteiros de meus alunos de documentário. Na sexta e no sábado, orientei a conclusão de alguns projetos que, garanto, serão bastante comentados.
A primeira foto mostra Débora Rodrigues, Sílvio Carvalho e João Hoffmann acertando os ponteiros de um doc que mostrará a mudança de atitude dos personagens apenas com movimentos de câmera - e defenderá, com evidente polêmica, que o Estado se afaste das questões sociais.
A outra foto mostra a Josiane Cruz e a Elisa Carneiro redefinindo o tempo das falas num doc sobre contação de histórias. A equipe já viajou por pedregulho, mata e água, passou mal com comida exótica e serviu de alimento para todo tipo de pernilongo. Tudo para chegar aos caboclos contadores de causo - e pretende construir a edição do filme no ritmo e cor da literatura oral.
Há mais preciosidades: um trabalho sobre o mágico Bordenovski com efeitos especiais parodiados das primeiras experiências de edição de George Meliès (parte da equipe na foto acima: Gina Bardini, Caroline Figueiró, Neide Campos e Phillippe Lejeune); a história do quadrinista nipo-paranaense Cláudio Seto (que veio para Curitiba porque achou que aqui nevava!); um apanhado das lendas urbanas da cidade, como a sinistra história dos vultos que povoam um pedaço mal assombrado do Cefet; a trajetória do indianista Ynami - este produzido e dirigido, entre outros, pelo Estevan Soares e pela Marlene Seraphim, responsáveis pelo recente Balada do Vampiro, curta em 35 mm supervisionado pelo próprio Dalton Trevisan e estrelado pelo João Fiani.
Até o começo de abril, esses projetos estarão praticamente concluídos.
jj
Em outra esfera, recebi o aval da Unibrasil para tocar algumas outras loucuras, das quais falarei em breve. Duas delas, o grupo de teatro Midiabólicos! e o projeto provisioriamente apelidado de Paisagens para ouvir, merecerão mais um peixe especial da chef Priscilla e nova garrafa de pinot noir - dessa vez, quem sabe, o vinho chileno tão apreciado por meu colega acadêmico.