A BELEZA DO PENSAMENTO RELIGIOSO!
O estudante afegão de jornalismo Sayed Parwiz Kambakhsh, de 23 anos, teve a infeliz idéia de escrever, em um artigo guardado discretamente em seu computador, que Maomé era "assassino e adúltero".
O resultado: foi condenado à morte. Em outubro passado, depois que o irmão de Sayed foi preso por publicar críticas ao Taliban, oficiais do Diretório Nacional de Segurança invadiram sua casa e confiscaram o disco rígido do estudante.
O processo se arrastava, mas o Conselho de Sacerdotes da Província cansou de esperar e decretou a morte de Sayed. Heresia é pena capital no Afeganistão, como sabemos.
Leia esse trecho da reportagem publicada no New York Times de ontem: "Mr. Kambakhsh is a student in the town of Mazar-i-Sharif and also works as a reporter for a daily paper, Jahan-e-Naw. He was accused of downloading a controversial article and adding some of his own words about the ignorance of the Prophet Muhammad on women’s rights".
Comentário, em outro contexto, de um professor de Jornalismo em um fórum de debates online: "O mundo árabe sofre preconceito patrocinado pelos Estados Unidos em favor da causa judia, mas é tão óbvio que a cultura do Islã prega o amor e a tolerância!" Para aquele intelectual, "o radicalismo, em qualquer religião, é exceção".
Como diria o Bender, "kiss my shinning ass!"
4 Comments:
Muslims Against Sharia strongly denounce this draconian sentence. We appeal to President Hamid Karzai, NATO, and the International community to intervene on behalf of Sayed Parwiz Kambakhsh. Afghanistan cannot be a member of the free world while its citizens are being charged with blasphemy.
Source: http://muslimsagainstsharia.blogspot.com/2008/01/death-sentence-for-afghan-student.html
We just need to celebrate this kind of attitude. The advisable silence of many "humanity" groups contributes to keep tirany protected by an unsurmontable religious wall. Thanks.
Ah se ele soubesse o quanto um pen drive é útil!
Ei, Kent, isso me lembra o Lobão falando de sua passagem pela cadeia: os guardas procurando armas nos orifícios mais discretos, digamos assim. Não saiu no noticiário de Springfield, mas parece que é verdade.
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