UM NOVO COMEÇO (Os Diários de Morgadon, parte 4)
Fui ao interior com mamãe e a Mulher Que Mora na Minha Casa. Domingo nublado. Lotamos o carro com guarda-sol, isopor e tuppewares cheios de bolo de fubá e sobras de churrasco. Tem uma tia lá nesse lugar. Parece que ela sabe onde fica um tal Recanto dos Almeidinhas, fonte de água “mineral” cheio de clareiras para assar uma carninha e gelar cerveja no próprio córrego.
Mas não achamos a casa da tia. Começou a chover.
Quando voltávamos, desanimados, percebi uns gritos na casa de madeira no barranco. A porta abriu e um cachorro saiu chutado. Um homem barbudo apareceu na soleira, onde havia uma grade de ferro para tirar o barro do chinelo, e gritou: “sai daqui, lazarento!”
O cão se encolheu num canto. Olhei para a Mulher, que dormia no banco de trás. Minha mamãe estava distraída, tentando morder o próprio ombro. Encharcado, meu novo Pet, aquele que me ajudaria a encontrar Levaudaga, me olhou com a candura dos bravos.
Abri a porta.
“Vem, Lazarento, vem...”
O destino começa a se cumprir.
Mas não achamos a casa da tia. Começou a chover.
Quando voltávamos, desanimados, percebi uns gritos na casa de madeira no barranco. A porta abriu e um cachorro saiu chutado. Um homem barbudo apareceu na soleira, onde havia uma grade de ferro para tirar o barro do chinelo, e gritou: “sai daqui, lazarento!”
O cão se encolheu num canto. Olhei para a Mulher, que dormia no banco de trás. Minha mamãe estava distraída, tentando morder o próprio ombro. Encharcado, meu novo Pet, aquele que me ajudaria a encontrar Levaudaga, me olhou com a candura dos bravos.
Abri a porta.
“Vem, Lazarento, vem...”
O destino começa a se cumprir.
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