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Victor E. Folquening escreve, você lê e diz alguma coisa

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Grupo de gestores para soluções estratégicas nas Faculdades Integradas do Brasil

segunda-feira, março 03, 2008

CAPITAL CIÊNCIA!


O Capital Ciência está circulando e posso me dizer que foi um trabalho bonito. A equipe do Midiabólicos trabalhou duro para realizar esse tablóide inteiramente colorido, com linguagem alternativa no texto e na concepção visual.

Preciso dar crédito a todos, então repasso, primeiro, o expediente do jornal:

Capital Ciência é uma edição especial do curso de jornalismo da Unibrasil, e tem como proponentes os midiabólicos, alunos do grupo de projetos especiais. São eles: Adriano V. Carneiro, Andressa Berkenbrock, Cleverson Bravo, Heitor Hayashi, Henrique Fendrich, Katy Mary Farias, Priscilla Cesar, Robson Custódio, Rodolfo Stancki, Sheila Irene Gorski e Thiago Lapa.
Artigo da página 07 assinado pela professora Maura Martins e pela agora jornalista Nelci Guimarães.
A coordenação geral é do professor e jornalista Victor Folquening (Mtb 3411/13/25v), acompanhado dos professores orientadores Felipe Harmata Marinho, Maura Martins, Paulo Camargo, Rafael Schoenherr e Thays Poletto.
A Unibrasil é dirigida pelo seu presidente, professor doutor Clèmerson Merlin Clève.
Fica na rua Konrad Adenauer, 442, bairro Tarumã. O telefone da coordenação de Jornalismo é (41) 3361.4252 ou 4259. O endereço virtual: jornalismo@unibrasil.com.br. O site do Cepjor: http://jornal.unibrasil.com.br
O exemplar que tens em mãos se serve do projeto gráfico de Adriano V. Carneiro

E, depois, reproduzo nosso editorial:

Sob muitos aspectos, Capital Ciência, segundo produto do grupo Midiabólicos, é uma espécie de síntese do modelo de formação que o curso de Jornalismo da Unibrasil vem se empenhando em oferecer. Um procedimento pedagógico que privilegia o talento, o esforço, o mérito, a recusa ao senso comum e às respostas prontas.
Combina conhecimento técnico e formação humanística. E, principalmente, tenta apontar alternativas, correndo riscos (mesmo que sutis) normalmente sufocados no cotidiano da profissão.
A proposta do Capital Ciência é explorar a linguagem do jornalismo científico, sem, com isso, desprezar modelos exteriores. Ele é pautado pelos projetos de conclusão de curso defendidos no curso de Comunicação Social/Jornalismo da Unibrasil no segundo semestre de 2007. Os alunos-repórteres, no entanto, não têm compromisso com a abordagem das monografias e demais trabalhos de conclusão de curso.
Por exemplo, uma das reportagens sobre autismo se inspira, simultaneamente, na problemática do agendamento, levantada tangencialmente no projeto “Almanaques para Jornalistas”, e em um livro-reportagem sobre a síndrome, “O autismo é outra história”.
Veremos sinais do jornalismo literário, assimilado em pelo menos duas disciplinas do curso, do jornalismo popular, das influências de jornalistas tão distintos quanto o irônico Daniel Pearl, o preciso José Hamilton Ribeiro (que nos concedeu entrevista exclusiva para a reportagem sobre conseqüências psicológicas das amputações) e o meticuloso Joseph Mitchell, quanto autores da literatura ficcional contemporânea, como J. M. Coetzee e James Lee Burke.
Há, também, texto assinado conjuntamente por professor e aluno – o que reforça o compromisso de pensar no aprendizado como um esforço de toda a comunidade acadêmica. O Midiabólicos é formado, por sinal, por seis professores orientadores e dez alunos, provenientes de praticamente todos os períodos do curso.
A variedade de citações explícitas e cuidadosamente mimetizadas vai além dos textos e chega ao projeto gráfico, que já havia experimentado alguns elementos incomuns no Capital Literária, lançado pelo Midiabólicos no último semestre. O projeto visual é inspirado nas célebres capas de disco produzidas pelo designer Red Miles e o fotógrafo Francis Wolf para o selo de jazz Blue Note a partir dos anos 50. Este próprio editorial segue uma homenagem de terceira geração, se inspirando nos artigos de contracapa dos lps da gravadora, assinadas pelo produtor e crítico Alfred Lion.
Poderíamos dizer:
“Sob muitos aspectos, Live at Caverna, segundo disco ao vivo do Midiabólicos, é uma espécie de síntese do tipo de música que duas gerações de compositores e instrumentistas
vinham praticando na costa leste da metrópole. Um som que privilegia a experiência, mas sobretudo o talento e a disposição de sair do boogie woogie que dominava Curitiba naqueles tempos”.
Mais uma vez a variedade tem seu peso pedagógico: o que faz um profissional se tornar competitivo e sair da mera condição de “empregado” (ou desempregado) é a quantidade e qualidade de informações que consegue assimilar, manter e articular criativamente. Sem repertório, o estudante de Jornalismo é refém, no mínimo, de discursos provincianos, lotados da superstição do pensamento positivo, corporativismo e medo.
O apelo à qualidade e ao compromisso inegociável com os princípios da Unibrasil Records pauta o álbum Capital Ciência. E esperamos que tenha a honra de influenciar novas experimentações, novos caminhos, novas esperanças.

2 Comments:

Blogger Anna Carolina Azevedo said...

Aháááá!

Olha o blog de quem eu encontrei!

Abraaaaços, querido Folquening!

12/3/08 01:50  
Blogger Escritório de Gestão Integrada said...

Olá, Anna!
Vá guardando seus obituários. Que tal montarmos um blog de asmeia, como dizem no interior, só com notícias de falecimentos? Uma mistura de O Livro das Vidas do NY Times com Six Feet Under?

29/3/08 09:07  

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