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sábado, outubro 28, 2006

DEPENANDO A AVE!


A disputa, amanhã, não é sobre quem vai ganhar.
É sobre o grau de governabilidade de Lula.
As previsões dizem que ele terá 17 governadores de manifesto apoio como aliados. E ainda torcemos para que a Mestre Yeda diga, para os pampas inchados, que "eleição perdemos, Luke Alckimalkin".
Isso é uma coisa.
A outra é devolver Alckmin para a função de coroinha da Opus Dei. Para tanto, ultrapassar os 25 pontos percentuais de vantagem seria uma benção - certamente não do cardeal Erzinger.
Aécio e Serra, que já tinham jogado o picolé na arena dos sapos barbudos quase só para derretê-lo, deram passos antecipados para se aproximar de Lula. Querem governabilidade, claro.
FHC já disse, nessa semana, porque o segundo turno só tornou a surra maior.
O PSDB não tem proposta, não tem coragem de defender as privatizações que caracterizaram o governo tucano (nem as que deram certo, como da telefonia), não tem, atualmente, nada que o diferencie do PFL, partido que, na época de fundação do tucanato, não poderia ser mais antagônico.
Não teve candidato, para ser bem sincero. Talvez alguém vote no Alckmin porque acha que estaria elegendo o Dráuzio Varella, cujo hipotético governo incluiria o William Bonner como porta-voz, a Glória Maria como ministra das Relações Exteriores e o Zeca Camargo como ministro da Cultura. E a Veja substituiria o Diário Oficial.
Ou acha que, sendo Alckmin adepto da medieval defesa do sexo apenas como mecanismo de reprodução de mão de obra barata, traria Jesus Cristo como adido cultural do Céu.
Sem esses exotismos, o candidato tucano é só um amigo da classe média alta paulistana.
Há outro elemento importante.
Em geral, Serra e Lula fizeram uma campanha menos enjoativa.
Pelo menos não víamos o primitivo adesivo que mostra alguém com a mão mutilada, como a do presidente, e uma lista vermelha trespassada.
Ostentar isso no carro, na janela, em casa, é sinal de ignorância, intolerância, insensiblidade social e, no mínimo, senso de humor tão refinado quando dizer "coisa de preto" para a representação de incompetência.
A palavra incompetência, aliás, fecharia bem o texto. Mas o grau de competência ainda exige alguma inteligência.
Quem é capaz de achar o adesivo dos quatro dedos "divertido" ou "civilizado" não possui tanta sofisticação assim.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Que texto mal escrito, professor! Seria bom revisar antes de publicar, né? =P

28/10/06 13:51  

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